15/05/2016

Autora cativante: Agatha Christie

Fonte: Google Imagens
Eu estava olhando alguns posts no meu blog antigo com a finalidade de reciclar para o Cativastes e achei um bem antigo sobre a Agatha Christie. Postei ele há dois anos, em maio de 2014, e percebi que ainda gosto muito da autora – na verdade, gosto ainda mais.
Para quem não sabe quem é Agatha Christie – o que é difícil – ela era uma escritora britânica do século XIX que publicou mais de 80 livros (e eu não consigo terminar uma fanfiction). Seu gênero é mistério/policial, que lhe concedeu a fama de Duquesa da Morte e Rainha do Crime; eu confesso que comecei a me apaixonar pelo gênero com as obras dela.
Recentemente eu li um livro do autor de mistério mais renomado, Sir Arthur Conan Doyle – criador do Sherlock Holmes – e farei aqui uma pequena comparação. Os livros de Doyle são do tipo que você se perde nas pistas, e as coisas só fazem sentido no final da trama, isso é útil para surpreender o leitor, mas na minha opinião não envolve tanto. Já as obras da Agatha são do tipo de mistério mais interessado nas pessoas do que nas pistas, essas últimas existem, mas o foco da trama está nos relatos das pessoas e na dúvida de quem diz a verdade e quem não diz; a autora dá mais chances para o leitor descobrir a resolução do mistério, e isso me agrada mais, pois há um envolvimento muito grande.

Talvez por ter esse foco mais em pessoas do que em pistas em si, o grande forte das obras de Christie são os personagens. Todos os tipos de personalidades você encontra, e o mais interessante é a humanidade deles – ou seja, todos têm defeitos, desde o assassino, ao mocinho e a vítima.
Ela tem seus protagonistas recorrentes, como Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford, etc. Até agora apenas li livros do Hercule Poirot – o mais conhecido – e da Miss Marple. Talvez por eu ser fã do Poirot eu acabe não comprando livros sobre os outros.
Ah. A obra tão magnifica da autora não se contém apenas nas páginas, existem séries sobre seus livros também! Uma delas é sobre as aventuras de Hercule Poirot – Agatha Christie’s Poirot – em que cada episódio é uma história de algum livro dele. Eu já assisti alguns, e me agrada ver que é muito fiel e com uma pegada de produção mais antiga. Normalmente eu leio um livro e depois procuro nas 9 temporadas da série o episódio desse livro, ou seja, não há necessidade de assistir na ordem.
Existe também uma série sobre um dos livros mais famosos dela “E não sobrou nenhum” que conta com uma temporada de 3 episódios (50 minutos cada). Essa série foi lançada ano passado – e finalizada também. Eu ainda não assisti pois não li o livro, mas posso dizer que as notas dadas pelo público são altas.
Até agora, li 10 livros dela, entre eles meus favoritos são “Cipreste Triste”, “Os Elefantes não Esquecem” e “O Natal de Poirot”. Em breve quero ler “E não sobrou nenhum” e “Cai o pano”.
Aliás, pesquisei algumas curiosidades sobre ela e veja o que encontrei no site da LPM:
- Agatha Christie viajava muito. No início dos anos 1920, deu a volta ao mundo com o marido e chegou a surfar na África e em Honolulu, como descreve em sua Autobiografia.  -  Durante a Segunda Guerra Mundial, Agatha ficou com medo de morrer. Por isso, escreveu os livros Cai o pano e Um crime adormecido onde, respectivamente, “mata” os personagens Hercule Poirot e Miss Marple (ela temia que após sua morte eles pudessem ser usados). Os livros ficaram guardados no cofre de um banco durante muitos anos.   Em 3 de agosto de 1975, o jornal The New York Times, publicou o obituário de Hercule Poirot na primeira página, com sua fotografia.  -  Entre seus próprios livros, os preferidos de Agatha eram A casa torta, de 1949, e Punição para a inocência, de 1957.   Agatha Christie afirmou que as duas coisas que mais a empolgaram na vida foram: ter seu próprio carro e jantar com a Rainha da Inglaterra no Buckingham Palace. 
Espero que tenham gostado do post, finalizarei ele com algumas citações da autora.
“A essência da vida é andar para a frente; sem possibilidade de fazer ou intentar marcha a trás. Na realidade, a vida é uma rua de sentido único. ”

“Eu gosto de viver. Já me senti ferozmente, desesperadamente, agudamente infeliz, dilacerada pelo sofrimento, mas através de tudo ainda sei, com absoluta certeza, que estar viva é sensacional. ”

“Os velhos pecados têm sombras grandes. ”

“Eis a melhor receita para um romance policial: o detetive nunca deve saber mais que o leitor. ”

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